Para
alguns filósofos, nossas decisões são livres apenas se forem sem causa. Para
outros, a acusação é necessária para impedir que nossas decisões sejam descontroladas.
Para alguns, a causação precisa ser indeterminística. Para outros, ela precisa ser
determinista. Para outros ainda, nem uma coisa e nem outra importa.
No
entanto, há uma concordância quase unânime de que o livre-arbítrio é necessário
para estabelecer responsabilidade moral. Ou seja, o livre-arbítrio é necessário
para nos fazer merecedores de louvor, censura, recompensa ou punição por nossos
atos, e para que sejam válidas as chamadas “atitudes reativas”, como
ressentimento, culpa e perdão.