Segundo Abrão (2004, p. 412) Nietzsche[1]
dividia os estágios de nossa civilização em três: camelo, leão e criança. No
primeiro se caracterizou pelo primado da moral e religião no senso de dever,
este, instiga o homem a ser altruísta obediente aos senhores, piedoso, ou seja,
estabelece uma ideologia de domesticação. O segundo, o período do “leão”, é o
momento em que o homem se revolta contra dos os princípios de seu estágio
anterior, não aceita mais a submissão imposta, é um dizer “eu quero” ao invés
de “eu aceito”. E na ultima metamorfose – a da criança – foi sucedido pela
constatação de que o mundo que ora habita é destituído de finalidade (telos),
com isso chegando ao niilismo. Segundo dicionário escolar de filosofia o niilismo: